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José Waeny
José Waeny

ENTREVISTA: escritor JOSÉ WAENY

 

 

Sua Biografia:

José Waeny é de São Paulo/SP, e formou-se em Engenharia Civil na Universidade Mackenzie, tendo trabalhado com projetos de engenharia até a maturidade. Em 2016, dedicou-se a escrever uma obra literária: seu primeiro livro. HERANÇA VIVA, foi escrito devido a uma experiência pessoal e familiar surpreendente, que gerou uma inspiração definitiva. Isto realizou um grande desejo, bem antigo, tornando-o escritor por opção própria. Suas obras podem ser chamadas de romances contemporâneos, em sua maioria, thrillers de temáticas diversas.

 

 

Suas obras:

O primeiro livro, HERANÇA VIVA, conta a formação de um relacionamento entre irmãos de um mesmo pai ausente, que leva o personagem a um mar de aventuras e novos sentimentos.

 

Na sequência, escreveu HISTÓRIAS LÍQUIDAS, onde relata a dificuldade de um rapaz superdotado, em aceitar a realidade mediante seus problemas mentais.

 

Depois veio O MISTÉRIO DO MAR, obra que expõe a vida de uma mulher que foi gerida por um pedido ao éter, tendo que cumprir uma missão incrível.

 

MEMÓRIAS DE UM PASSADO PERDIDO, conta a vida agitada de um pacato arquiteto que descobre um novo passado, e as surpresas que ele traz.

 

Em MEU MUNDO MEU, narra a história de um menino com uma vida impossível, mas com a coragem de enfrentar sua dificuldade.

 

Durante a ditadura militar brasileira, um importante membro do governo enfrenta uma situação difícil em ENTRELINHAS DE UMA SUBVERSÃO AMOROSA, no período da repressão.

 

O autor também escreveu uma série de 10 contos contemporâneos, num compêndio que chamou de CONTOS DE UM COTIDIANO POSSÍVEL.

 

A vida de um escritor sem lembranças, em crise pessoal e profissional, é explicada em IRONIAS DE UM PROCESSO CRIATIVO.

 

Um médico encara sua tragédia pessoal em TEMPO DE VIRAÇÃO, aprendendo com um velho pescador os padrões da natureza do mar, e da própria vida.

 

No romance jovem REFLEXÕES IMATURAS, a vida de um adolescente e um desorientado casal, pode revelar incríveis descobertas e situações de perigo, numa sociedade que ameaça sua existência.

 

Em ECOS DE UMA LENDA, um garoto órfão descobre habilidades especiais que o conduzem a uma verdadeira origem desconhecida. Uma lenda, ainda inexplicada nos dias de hoje. Obra concorrendo ao Prêmio KINDLE 2018.

 

Acordar perdido em um hospital, e rejeitar sua própria identidade, e sua vida, devido a um evento trágico, é o drama de um rapaz, ainda jovem no romance DESPERTAR OBSCURO. Obra concorrendo ao Prêmio KINDLE 2018.

 

Os livros encontram-se à venda na forma de e-books na AMAZON:

https://www.amazon.com.br/s/ref=nb_sb_noss?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&url=search-alias%3Daps&field-keywords=waeny

 

ou em formato impresso, nos seguintes endereços:

https://agbook.com.br/books/search?utf8=%E2%9C%93&what=Waeny&sort=&commit=BUSCA

ou

https://www.estremozeditora.com/fp-memorias-de-um-passado-perdido

ou ainda,

https://livros.mercadolivre.com.br/literatura-nacional/romance-drama/outros/waeny%2C_ItemTypeID_N

 

 

Como surgiu o escritor José Waeny?

A vontade de escrever sempre existiu, mas um fato familiar levou-me a criar meu primeiro livro, com uma história que se desenrolou por anos. Como adorei juntar este material, decidi associar a realidade a uma obra de ficção, e consequentemente, dar sequência ao que gostaria que tivesse acontecido. Este é o enredo de meu primeiro livro, HERANÇA VIVA.

 

Seu primeiro romance foi escrito em 2016. Então, está há dois anos no cenário literário. Como você vê e sente o mercado de livros no Brasil?

O mercado brasileiro me parece bem difícil, especialmente com as complicações financeiras das grandes redes de livrarias, que impacta diretamente a distribuição de livros pelas editoras. Também penso que o brasileiro lê pouco, e prefere escritores estrangeiros, coisa talvez forçada pelas grandes editoras nacionais, que apostam mais em nomes consagrados no exterior, pouco apostando em talentos nacionais.

 

Tem vários livros publicados, mais de dez títulos em dois anos. Como acontece a sua escrita, qual o fio condutor de seus romances e, de onde vem a sua inspiração?

Minha escrita é espontânea, objetiva e sem grandes questões filosóficas. Este seria o tal formato e fio condutor de minhas obras: são todas muito diferentes umas das outras. A inspiração vem da minha própria experiência de vida, bem como uma exacerbada criatividade, diante de fatos com os quais tive contato ao longo de minha existência.

 

Qual o meio usado para publicação de seus livros? Fale a respeito, informando os motivos de sua escolha.

Comecei publicando em plataformas de autopublicação, como AMAZON para e-books, e AGBOOK/CLUBE DE AUTORES, para livros impressos. Escolhi estes meios, para me apresentar ao mercado como escritor, pois não acreditava em uma publicação tradicional imediata, via alguma editora.

 

Qual seu autor preferido e o livro, que na sua concepção é o melhor de todos os tempos e por quê?

Meu autor predileto, entre muitos, é Umberto Eco, pelo fato de ter escrito O NOME DA ROSA, um dos melhores livros que li ao longo de minha vasta experiência como leitor. Um autor conseguir criar uma história única, factível e baseada em fatos históricos tão bem consolidados, e prender a atenção de quem lê, é fenomenal.

 

O que você acha de ser escritor em um país de poucos leitores, onde a literatura nacional não é valorizada e o custo de edição é alto?

Creio que as dificuldades estão aí para serem enfrentadas. Escrevi meus livros independentemente de tudo isto, e acreditei em meu trabalho como autor. O difícil é controlar a autoestima e manter a humildade diante de críticas e comentários sobre nossos escritos. O custo, pode ser contornado pelas próprias plataformas de autopublicações, que nos permite expor nossos livros quase sem custos.

 

O que acha que deveria ser feito para melhorar o cenário literário no Brasil? E quem deveria arcar com a responsabilidade?

Há muitas questões relacionadas a esta pergunta. O Estado brasileiro é um péssimo gestor da cultura nacional, em qualquer versão ideológica, seja ela qual tenha sido. Mais apoio ao autor e editor, poderiam facilitar a vida dos autores, editores e livrarias. Pelo que vejo, as grandes iniciativas são privadas, como as BIENAIS DO LIVRO, por exemplo, e muitos concursos mais valorizados, como PRÊMIO JABUTI, OCEANOS, etc. A meu ver, o poder público peca no apoio destes eventos.

 

Muitos acreditam que é difícil mudar os brasileiros adultos, quem não tem o hábito da leitura, vai continuar sem ler. E as crianças e os jovens, na sua opinião o que deve ser feito para estimular a leitura? Depende da família ou apenas da escola?

A escola deveria forçar o hábito da leitura, cobrando resultados por tal exercício: isto foi o que me fez despertar como leitor. Mas a família, é o maior ponto de incentivo ao leitor iniciante: deve oferecer, estimular e debater sobre livros.

 

Fale sobre a parceria com a Editora Estremoz, de Portugal, por que uma editora portuguesa?

Como um novo autor, vi uma grande oportunidade de ter meu livro publicado a um custo muito baixo, no Brasil e no exterior, além de ter a garantia de opinião de um editor sobre uma de minhas obras. Também aproveitei a chance que a ESTREMOZ Editora deu a novos autores brasileiros, para esta publicação.

 

Memórias de Um Passado Perdido”, livro que está sendo lançado pela editora Estremoz, apresenta uma capa que nos remete às prisões alemãs do nazismo. Qual o enredo da obra?

A história é sobre um brasileiro que desconhecia seu próprio passado, amplamente alterado pelo antissemitismo nazista e seus reflexos. Neste contexto, o personagem principal é sacudido por novas informações a cada passo, pelo que o holocausto provocou na vida de seus antepassados, ou em sua própria vida, diante dos sentimentos que se alteram e se redefinem, ao se esclarecerem alguns fatos sobre seus ascendentes.

 

 

Visitando seu perfil no Facebook, pude perceber que é defensor da causa animal. Algum de seus livros narra a história de um ser animal? Se ainda não escreveu, tem projetos nesse sentido?

Amo a natureza e sua criação. Não me rotularia como um defensor da causa animal, mas sim, reajo aos atos absurdos que o ser humano causa ao ambiente e seus habitantes. Não tenho uma obra que narra a história de um ser animal, mas tenho projetos e ideias para falar sobre ecologia, alterações climáticas e seus resultados nefastos para o planeta e a natureza.

 

 

Fale de seus projetos literários.

Meus projetos são simples e realísticos: pretendo evoluir como escritor, e adquirir leitores, formar um público. Também pretendo ter minha obra, ou pelo menos, alguns de meus livros, publicados e oferecidos ao mercado. Quanto a novas obras, tenho muitas ideias, mas tenho tomado cuidado ao transferi-las para o papel, pois minha criatividade é realmente muito alta...

 

Por que você recomenda a leitura de seus livros?

Meus livros são como histórias de vida, e desprendidos de retóricas, ou seja, não tenho rédeas para escrever – seja sobre a realidade ou sobre o mundo espiritual. Gosto da surpresa, e tento surpreender o leitor, como gostaria de sê-lo, diante de uma leitura. Recomendo a leitura de meus livros, pois são algo novo, livres de modelos pré-moldados, autênticos e alguns leitores já me disseram que aprenderam ao ler alguns deles.

 

Deixe uma mensagem para seus leitores.

Quero que leiam minhas obras, para se sentirem como me senti, ao ler os livros que moldaram minha personalidade inquisitiva e indagadora, sobre as coisas da vida. Gosto de questões polêmicas e atuais, desenvolvidas na forma de romances contemporâneos – o que escolhi para escrever. É um formato leve e gostoso de se discutir o mundo!

 

Acompanhem o autor José Waeny nas redes sociais:

 

Blog: josewaeny.tk

 

Facebook: facebook.com/josewaeny

 

Instagram: instagram.com/josewaeny

 

YouTube: youtube.com/channel/josewaeny

 

nellmorato/AL/11.12.2018